Curiosidades Sobre o Vaticano

 

Vamos conhecer um pouco sobre o Vaticano bem como suas curiosidades? É no Vaticano que está a maior igreja católica do mundo, é lá onde se encontra o nosso Papa, o sucessor de Pedro. Aqui vamos então falar algumas curiosidades e explicar algumas coisas para que você aprenda um pouco sobre este território católico tão bonito. 

1. Encravado dentro da cidade de Roma, o Vaticano é o menor país do mundo. A cidade-estado possui apenas 44 hectares e 800 habitantes, mas também conta com selo, correio, bandeira e hino.

2. Apesar de a Igreja Católica existir há mais de 2 mil anos, o Vaticano como cidade-estado foi reconhecido apenas em 1929, após a assinatura do Tratado de Latrão.

3. É o único país inteiro a ser reconhecido como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO. O título foi outorgado em 1984.

4. Nascer no Vaticano não garante cidadania a ninguém. Para isso, é preciso trabalhar na cidade-estado – algo que praticamente só os cardeais e os cavaleiros da Guarda Suíça fazem. E se você perde o emprego, também perde a cidadania.

5. Em média, os habitantes do Vaticano “consomem” 54,26 litros de vinho por ano (é claro que é senso, pode variar para menos ou para mais, dependendo das condições e situações), encabeçando o topo de maiores consumidores per capita no mundo. Mas, na verdade, muito dessa bebida é servido durante a comunhão nas igrejas.

6. Antes de ocuparem o Vaticano, os Papas viviam no Palácio de Latrão, localizado também em Roma. Isso mudou em 1309, quando eles passaram a comandar a Igreja Católica a partir de Avignon, na França, onde permaneceram até 1377 – foram 7 os papados desse período. Assim que o governo episcopal voltou para Roma, o antigo palácio foi destruído em um incêndio e o Vaticano passou a ser a sede da Igreja.

Guarda Suíça

7. A Guarda Suíça que protege os papas foi fundada em 1506 por Júlio II. Para fazer parte dela, é preciso ser homem, católico e solteiro e ter no mínimo 1,74 m de altura e idade entre 19 e 30 anos.

8. O Vaticano é o paraíso dos batedores de carteira, por isso é considerada a cidade com maior criminalidade do mundo – 1,5 crimes por habitantes todos os anos! A falta de prisões de longa duração faz essa estatística aumentar.

9. Se no caixa eletrônico você ler a mensagem “Inserito scidulam quaeso ut faciundam cognoscas rationem”, não se assuste: ele está só pedindo para você inserir o cartão. O Vaticano é o único lugar do mundo com caixas eletrônicos também em latim.

10. O Museu do Vaticano abriga uma das maiores coleções de obras de arte do mundo: são cerca de 70 mil, com apenas 20 mil delas sendo expostas ao público. O teto da Capela Sistina é uma das pinturas mais admiradas.

11. É na Capela Sistina que ocorrem as eleições para um novo papa. Curiosamente, Michelangelo recusou o trabalho de pintura, por se considerar um escultor. No fim, acabou cedendo e criando a obra.

Capela Sistina

Sobre os Territórios da Igreja

Desde 1870, quando a guerra de unificação da Itália tomou, à força, as terras da Igreja, até o fim da chamada Questão Romana (11 de fevereiro 1929), os Papas se consideraram prisioneiros no Vaticano por cerca de 60 anos. Esse período foi de relacionamento difícil entre a Igreja e o governo italiano. À força das armas, a Igreja perdeu seu Estado Pontifício, adquirido por doações, desde Pepino o Breve (filho mais novo de Carlos Martel. Em 751, no século VIII, ele foi proclamado Rei dos Francos, em ofício da Igreja Católica pelo papa Zacarias, reinado que se estendeu até sua morte em 768), pai de Carlos Magno, em 1752. De 40 mil km², o Vaticano ficou reduzido a 0,44 km².

Apesar de toda a pressão contrária, os Papas desses 60 anosPio IX (1846-1878)Leão XIII (1878-1903)São Pio X (1903-1914)Bento XV (1914-1922 - NOTA: não confundir com Bento XVI) e Pio XI (1922-1939) julgaram que não podiam abrir mão da soberania territorial da Igreja em relação às demais nações, com direito a um território próprio, ainda que muito pequeno, a fim de que tivesse condições de cumprir a missão que Cristo lhe deu.

Benito Mussolini, chefe do governo italiano, em 1929, percebeu a grande conveniência política de conciliar a Itália com o Vaticano. As negociações levaram dois anos e meio, terminando com a assinatura do Tratado do Latrão, em 11 de fevereiro de 1929, que encerrava 60 anos de disputas entre o Vaticano e o governo da Itália.

Sobre a Igreja Ter Muitos Bens e Obras de Arte Que "Acabariam" Com a Pobreza no Mundo

Os objetos contidos no Museu do Vaticano foram, em grande parte, doados aos Papas por cristãos honestos e fiéis, e pertencem ao patrimônio da humanidade. Pelo Tratado de Latrão, a Igreja não pode vender esses bens, apenas tem usufruto deles. Os Papas não veem motivo para não conservar esse acervo cultural muito importante. Não é a pura venda desses objetos, de muito valor para todos os cristãos, que resolveria o problema da miséria do mundo. Será que a rainha da Inglaterra aceitaria vender o museu de Londres, ou o presidente da França vender o Louvre?

Não há motivo, portanto, para se falar, maldosamente, da “riqueza do Vaticano”. Podemos até dizer que a Igreja foi rica no passado, antes de 1870, mas hoje não. Lembrando que também falar mau da igreja ou do Papa é pecado também e a pessoa deve se confessar, a obrigação do fiel católico é de sempre defendê-la. 

Além disso, a grande riqueza da Igreja são seus santos. São Papas, mártires, virgens, doutores, profetas, patriarcas, monges e remitas. A sua liturgia, os sacramentos e o Cristo que nos espera no sacrário e na confissão, na sua Palavra e na sua moral cheia de amor.

. UM SIMBOLO PAGÃO NO VATICANO?

Os Segredos do Obelisco no Vaticano da Praça São Pedro

Obeliscos: O que precisamos saber?

O obelisco é um monumento comemorativo do Antigo Egito: de pedra, simboliza um raio de sol; em português usamos o termo do grego antigo obelìskos, ou seja, "espeto".

Os exemplares mais antigos remontam ao ano de 2.000 a. C.: de várias dimensões, celebravam divindades, faraós e defuntos.

Por Que Tem Um Obelisco Egípcio na Praça São Pedro?

Em 1586 o Papa Sisto V ordenou que mudassem de lugar o obelisco que, antigamente, enfeitava o Circo de Calígula, colocando-o em frente à Basílica de São Pedro (naquele momento, em construção), para celebrar o triunfo da Igreja sobre o paganismo e a heresia. O obelisco foi então "cristianizado" com inscrições e com os símbolos do emblema sistino: os leões, os três montes e uma cruz de bronze que no século XVIII foi enriquecida com relíquias da Verdadeira Cruz.

A racionalização da estrutura exterior à Basílica vem a ser completada, dois séculos depois, com as colunas de Gian Lorenzo Bernini e a Via da Conciliazione.

Os Números do Obelisco Vaticano

Dos 13 obeliscos antigos de Roma, o do Vaticano é o segundo por tamanho, depois daquele de Latrão.

Por ser desprovido de símbolos egípcios (hieróglifos), a sua paternidade era duvidosa; graças às fontes sabemos que foi encomendado por Amenemhet II para Heliópolis (Nordeste do Cairo) e, portanto, tem cerca de 4000 anos.

É um bloco de granito vermelho cujo corpo mede 25,31 metros e, com a base, atinge uma altura de 33,56 metros. Pesa 330 toneladas (somente a base pesa 175 toneladas).

No início, o Obelisco encontrava-se no local da atual Sacristia de São Pedro e, Domenico Fontana, arquiteto do Papa Sisto V, levou 13 meses para movê-lo, usando uma estrutura de madeira presa a cordas e guinchos, e a força motriz de 900 homens e 75 cavalos.

Transportado a Roma Em Uma Embarcação Cheia de Lentilhas

Com a conquista do Egito, por Otaviano em 30 a. C., os romanos obtiveram uma enorme quantidade de despojos de guerra.


Por vontade de Otaviano, inicialmente, o Obelisco Vaticano foi transportado para Alexandria, que o dedicou a Júlio César; por fim, entre os anos 37 e 41 d. C. foi trazido para Roma porque Calígula o queria em seu circo privado, e ordenou que fosse dedicado aos seus antecessores Augusto "filho do divino Júlio" e Tibério "filho do divino Augusto".

O obelisco viajou pelo Mediterrâneo em uma embarcação de 80 metros de comprimento, carregada de 1.000 toneladas de lentilhas e, depois dessa prestigiosa carga, o navio foi recheado com uma fundição de pozolana e afundado no Porto de Ostia, para se construir um píer.

Depois do incêndio de RomaNero desencadeou a primeira perseguição à comunidade cristã na qual morreu São Pedro, crucificado no circo vaticano, sob o obelisco egípcio.


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